PARA ADOLESCENTES E ADULTOS



 ( Carnaval das Culturas/2012/Lapa )
Apoio Teórico Prático:
Moradores de Rua da Lapa.
Tubo de Ensaio Urbano:
Lapa e Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro (Gamboa)
Auto Coreografia-Agora e Apresentação:
Marcondes Mesqueu.
Aprofundamento dramatúgico:
                        Khalil Gibran Khalil                        
 “Como me Tornei um Louco”
e a voz de Ênia.
Cenário:
 O local do momento.
Atores Convidados:
 Os Presentes antigamente rotulados de plateia.
( UFRJ/Praia Vermelha/2012) 
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ÊÊÊÊÊÊÊÔÔÔÔÔÔÔ...
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=ra_Jd9qif3c
A partir da observação dos corpos abandonados que perambulam pelas ruas do Rio de Janeiro, Marcondes Mesqueu percebe que atrás da sujeira, da miséria, violência e rudeza, residem: leveza, elegância, vaidade, arte, respeito, sinceridade, amizade, justiça... Chamá-los de invisíveis é fingir não ver e aprender com os saberes dos incluídos/excluídos.


ÊÊÊÔÔÔ... é um eterno ir sem direito à volta. É a ida de quem não tem pra onde ir, mas o que lhe resta na vida é ir. Onde houver gente ÊÊÊÔÔÔ... pode passar.

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 ÊÊÊÔÔÔ...  não marca encontro com as expectativas do público. 
Surge surgindo sem precisar de convite.
É a brincadeira, o teatro, o jogo, a troca, o riso, a lágrima, o nada, o medo e a moeda para comprar a "Santa Cachaça."
ÊÊÊÔÔÔ...
Intervenção dramática espacial apoiada no inesperado movimento dos corpos. A barreira do verbo é quebrada. Os corpos só precisam de si para encostarem uns aos outros. A profundidade do dito reside no como dizê-lo a partir dos movimentos. Palavras em crise.
A história contada pelos olhos de quem assiste.
“A sociedade do espetáculo começa fechar a cortina, declara Marcondes. Estamos sendo arremessados na sociedade dos "olhares".  Aquele que se enxergue no que viu é dono da nova história.  ÊÊÊÔÔÔ... não tem solução, mas traz provocação.

( UFRJ/Praia Vermelha/2012 )
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ÊÊÊÔÔÔ...NA LAPA / CARNAVAL DAS CULTURAS
Chegar é a arte de dar início.
Desarrumar para reorganizar.
Desarrumar para descobrir.
Desarrumar para aprender a desarrumar.
Uma forma de ver e agir com e ao lado do público.
Forma é, acima de tudo, conteúdo.
Ética é substantivo concreto, “fotografável”.
A qualidade do feito está nos movimentos interiores.
ATOR, PALHAÇO, LOUCO... SEI LÁ.
O convite está feito: 
- ÊÊÊÔÔÔ..."
Gibran agradece aos deuses por ter perdido as máscaras e Marcondes Mesqueu agradece a São Longuinho por ter encontrado na Rua da Lapa Khalil Gibran Khalil vendido a qualquer preço por um Garimpeiro da Madrugada.
"Na vida o que é muito sobra
O que é pouco falta
O que é raso é moco
O que é fundo some

Não peça mais 
Não peça menos
Peça no ponto 


Pra ÊÊÊÔÔÔ... ficar sereno."

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ÊÊÊÊÔÔÔ...NO CURSO DE LABAN


XXX

POR QUE O NOME DELA É TERESA ?

 
Autocoreografia: 
Marcondes Mesqueu
Figurino e Maquiagem:
Manchester
                                                        
                                             O caos da prisão invade as vidas. 
                                                                 
A história fala dos cadeados e portas de ferro que batem "histéricamente" e a insegura segurança que me motivou dançar em homenagem a corda da esperança que, às vezes, TAMBÉM enforca. Tudo pode ser legal dependendo a explicação 'legal!' construída. Na performance POR QUE O NOME DELA É TERESA? minha fonte de inspiração "é" um produtor que conheci na Bangu 4 na condição de interno. Hoje em liberdade e ativa produção artística e cultural. Tenho certeza de que esse produtor é uma exceção na História dos Brasis. 
Minha cena não fala de um indivíduo e sim de vidas algemadas. O jogo falido de prender para tratar. O que fazer então? Sei lá. Só sei que lá não é.

POR QUE O NOME DELA É TERESA?


Quinta, 25 de fevereiro do Ano Olímpico de 2016, fui surpreendido pela tv globo com a notícia de que uma mulher grávida por se considerar desassistida num posto de saúde perde a paciência, quebra um vidro da janela da instituição dedicada a saúde e ambos, ela e o filho na barriga, são presos. A frequentadora "involuntária" de posto de saúde e entendida destruidora do patrimônio público teve que se virar em R$900,00 para pagar a fiança. Alguns dirão que isso é um caso isolado. Prefiro dizer que é consequência do isolamento dos casos.      


            


POR QUE O NOME DELA É TERESA? Vive e revive o sonho de sair, quebrar correntes, entortar grades, subir acima do muro, ir para o outro lado da realidade, fazer justiça, reencontrar a “carne” quente, gostosa e amada... Como administrar a teia que enrola no corpo de uns e ignora a existência de outros? O que é vida para esses corpos engaiolados? O que resta é a corda de trapos para sustentar um corpo obeso de desejos e esperanças e o sonho de que ninguém o veja dependurado. Ele reza: Pelo amor de Deus, Teresa. Não quebre antes da última braçada.
Nascer é “sair pra fora”, viver é “subir para cima”, morrer é “descer pra baixo” e estar preso é intervalo. A natureza não intervala, segue. Prisão, ato de tratar a doença dentro de um corpo que se diz terapêutico, porém adoentado.

Dizem que a união faz a força. Na cadeia a união faz o que? Não palpito por uma questão de respeito ao sujeito encarcerado que poderia ser a Mulher Grávida da olímpica história acima. A performance não julga para não ser jogada num balaio bonito, porém inconsistente e falso. A performance não responde, PERGUNTA. A performance não berra errado para não tomar a porrada certa. A performance espera a hora de acordar, tomar café, almoçar, jantar,...e um dia se a grana der, comer uma Teresa no dia da visita. Um ócio fatigante. Desejo a todos amantes da Teresa  um Iluminado e Saudável e Divino “BANHO DE SOL”. 
(MAIS FOTOS NA PÁGINA GALERIA)



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